30 Nov 2008

Dio Greco em fascículos





Answer the darkness where you've been spot in
Light now begins
The chaos within
Lite the flame
This is the start of a new something...
It's gonna break down the doors, it's gonna break down the floors

Fascículo 01: O império da Dio Mania.


Todos negam, mas são fãs incondicionais, que prestam reverencias a mim, ídolo máximo do orkut. Os Efecincopatas plantonistas aplaudem cada passo meu, e camuflam sua idolatria através de uma espécie de ódio que não passa de mera desculpa para tal fanatismo.
A simbologia Dio Greco provocou - e ainda provoca - abalos fortíssimos na estrutura do ego dessas pessoas, responsáveis por me transformar na típica representação virtual dos seus medos e fascínios. Afinal, não é para qualquer mortal o "privilégio" de contar com uma multidão de observadores, que vivem praticamente dentro de um reality show, na inútil tentativa de encontrar brechas morais que destruam minha imagem.
Sendo Dio Greco, para a maioria dos psicóticos, meramente uma imagem que transcreve física e intelectualmente tudo aquilo que gostariam de ser e de ter (e que não são e não tem), o circo está armado, com direito a holofotes e tudo mais! Tragam pipocas e refrigerante, assistam de camarote a tragédia dantesca e o esquartejamento das vaidades daqueles que se inspiram e relutam para se igualar a mim em algum dia, seja num futuro próximo ou distante.

Fascículo 02: Os níveis da Dio-Mania.

Dentre as inúmeras insanidades e demências, podemos elaborar uma esquematização, baseada no grau de desequilibro psíquico em que cada sofredor da patologia está inserido:



# Nível 1: Levemente desajustado

O Dio-Maniaco levemente desajustado encontra-se deslocado no tempo e no espaço, crendo que cada “descoberta” a respeito do seu ídolo máximo (eu) é uma conquista/vitória que se encontra acima de todas as outras, ignorando total e completamente tudo o que fora levantado até então, até mesmo o que eu mesmo expus em algum lugar qualquer, há muito tempo. Neste grau de demência, já notamos a presença da paranóia do usuário-jogador, que se coloca acima de todos e de tudo, na tentativa de ser um desbravador ou conquistador que, brevemente será coroado imperador ou herdeiro do Reino Dio Greco.





# Nível 2: Pseudo-sábios

Os pseudo-sábios são os mais engraçados de todos os Dio Maníacos. Eles simplesmente atribuem qualidades e características inatas a seu ídolo, pouco se importando com a verdade - que o ronda e o observa, rindo de todas as suas quedas. Eles mesmos chegam ao cúmulo do absurdo de imaginarem o que se passa na vida real (aquela que se esconde atrás da tela do computador...), e como seria o “verdadeiro” Gianfranco Di Ficchiano. Então, começam a balbuciar sobre minha vida com uma naturalidade surreal, como se estivessem relatando fatos que viram com os próprios olhos ou lendo notícias em algum artigo de revista qualquer.




# Nível 3: Usuários-jogadores

Aqui já se nota claramente que o Dio Maníaco encara tudo como se fosse um jogo, mas, um jogo desigual e injusto, onde ele mesmo cria as regras, o prêmio e determina quem ganha ou perde. Jogo totalmente unilateral e bizarro, que conduz o demente a um passo da loucura total.






# Nível 4: Psicóticos

Os psicóticos são os mais perigosos e mais estúpidos. Fazem pesquisa nos bancos de dados da Policia Federal, para confirmar a existência ou inexistência do seu ídolo. Já entraram no estagio máximo da doença do F5, a Efecincopatia, e passam o dia todo sondando o meu profile à procura de algo novo para poder distorcer e propagar em lugares que eu não estou, mas, que eles mesmos juram por inúmeros santos e outras entidades espirituais (ou não) que lá estou.





# Nível 5: Paranóicos

Os paranóicos estão quase que no topo da demência singular desta classificação. Eles me enxergam em todos os lugares – supermercados, academias, shoppings, parques, bancos, ambiente de trabalho, faculdade, televisão, jornais, revistas, etc – há todo tempo, e juram que eu os persigo e não saio de suas mentes, corroídas pela Dio Mania exagerada. Alguns paranóicos chegam a sonhar comigo e dizerem que aquilo foi “completamente próximo do real”. Há, inclusive, casos mais graves e absurdos que envolvem até xenofobia agressiva. Certos paranóicos se recusam terminantemente a aproximarem-se de qualquer coisa que lembre a Itália, pois qualquer símbolo do país os leva, de imediato, ao encontro da figura de Gianfranco Di Ficchiano - o que, não preciso dizer, é absurdamente ridículo e doentio.





# Nível 6: Desiludidos

Por aqui já constatamos o nível lastimável que um ser humano pode chegar ou se deixar levar. Frustrados por inúmeras tentativas e erros grotescos – ao pressupor ou imaginar minha vida -, esses psicóticos acabam deparando-se com pessoas que fazem ou fizeram parte do meu ciclo social, e simplesmente descobrem que tudo o que tentaram provar ser mentira não passa da mais pura realidade. Após tamanha desilusão, o Dio Maniaco retorna ao nível 1 da doença, reiniciando o ciclo natural, mas, com um agravante: agora eles procuram envolver inúmeros outros e criam uma verdadeira horda de desajustados virtuais!

29 Nov 2008

Fascículo 03: A Mitificação de Gianfranco Di Ficchiano



Dio Greco deixa de ser meramente virtual após vários anos consecutivos de presença no orkut. Muitos o criticam e poucos realmente entendem qual a verdade por trás deste profile. Dentre as diversas teorias insanas a respeito do meu perfil, a única que insiste em aparecer pelo provedor, e a que Dio Greco não passa de um brasileiro frustrado e revoltado com a situação de seu paiseco destrocado pela corrupção, e descaso da população negligente - Haja imaginação!
Sendo Gianfranco uma divindade, semi-imortal, na concepção esdrúxula de vários Dio Maníacos, merece ser tratado como tal; ou seja, requer tributos e oferendas materiais. Comunidades inteiramente dedicadas a ele, tópicos em comunidades onde ele esteja ou por onde ele nem passou, enquetes, websites, horas e horas no photoshop para modificar as fotos, tudo no melhor estilo Efecincopata.

Fascículo 04: Falsos moralistas e hipócritas de plantão



As inúmeras investidas de Gianfranco, nos egos destrocados e dilacerados, causam verdadeiros espetáculos da sociedade, trazendo a tona o que há de pior nas pessoas, coisas que elas sempre juraram não ser (preconceituosas, desonestas, corruptas, ignorantes, passivas, auto indulgentes, hipócritas etc), demonstram nua e friamente, chocando a si mesmas com tamanha demonstracao de animozidade.
Este festival de chiliques via internet faz apenas aumentar a onda de ódio contra o profile, que diz o que quer sem importar-se em nenhum minuto se esta ofendendo ou denegrindo a imagem de alguém, sempre, ao seu bem entender.
A sociopatia – tanto real quanto virtual – faz-se presente em sua totalidade nos seus posts. Manipulação parece o ser o hobby favorito, pois ele leva pessoas – muitas vezes multidões inteiras - a fazer o que ele quer e da forma que ele quer, distorcendo fatos que sempre leva seus manipulados ao limbo das informações, enquanto a realidade fica brincando de tiro ao alvo com os mesmos.
Tudo isso a troco de que? Diversão? Prazer sádico? Passatempo irônico? Enfim, pouco importa a finalidade disto tudo, pois ao que aparenta, não há um inicio exatamente estabelecido e muito menos um fim.
Hipócritas erguem a clava da vingança, jurando que foram esmigalhados em seus mundinhos medonhos e sombrios, arrebanhando-se em legiões de desocupados, formando hordas, exigindo sangue para saciar sua cede de vingança O máximo que podem fazer contra é usar palavras, palavras ásperas e textos(mau escritos, sem sentido algum e raramente compreensiveis) cheios de ódio e rancor, sendo que estes mesmo quase nunca são lidos e quando são, ficam ignorados.

Fasciculo 05: Flagelo da realidade



Abram as portas!


O escândalo quer entrar e cobrar-lhes os ajustes necessários!

Neste mundo contraditório e desajustado, Gianfranco usa e abusa daquilo que as pessoas teimam em ocultar ou fingir que não enxergam.
Que fique bem claro que ele não requer compreensão dos demais, prefere se afogar do que nadar no oceano de hipocrisia.
Claro que Dio Greco pouco se importa com essa cultura do limbo, erguida com tanto orgulho e prepotência; apenas segue a linha ilógica de raciocínio doentio e a traduz de forma critica, sarcástica e sádica.
Se aprofundando nas analises frias e detalhistas que ele faz a cerca dos brasileiros, nota-se um conhecimento amplo dos fatos e a sagacidade de uni-los em perfeita conjunção. Tudo isso resulta numa panaceia interminável, o que leva mentes fracas a uma quase ou total loucura mórbida.


Pouco se importando com a reação dos demais, se expressando de forma clara e direta, expõe tudo que realça o comportamento de uma nação, forjando as labaredas das fogueiras da vaidade.
A palavra medo não faz parte de seu dicionario e desde sempre, ele vem expondo a realidade deste povo, sem nenhuma piedade ou remorso.
Inúmeras são as tentativas de o frear, calar, parar e ou prova-lo errado. Tentativas fúteis e em vão. Tudo que ele diz se constata pura e simplesmente lendo os jornais ou abrindo a porta e dando uma volta pelas ruas da cidade (qualquer uma desde que seja no Brasil).
Assistindo a glorificação da ignorância de camarote VIP; clamando não haver uma alma inocente e que os ditos vitimas são apenas vitimas de suas próprias desgraças; apontando os erros; desbravando as fronteiras dos dogmas da sociedade; rasgando as cortinas imundas que escondem podridões; removendo mascaras mantidas a séculos; afrontando a todos com o espelho da realidade, fazendo uma sociedade sangrar e se sentir culpada pelo que eles mesmos fazem em maleficio próprio.
Nesse universo insano que ele apenas observa de longe, notamos que não há pecado comum e que tudo esta totalmente ajustado ao grau de incompetência impar da população, fatos que ele já notou e sempre alerta a todos do que esta ocorrendo.
A intolerância é a marca registrada de seus adoradores, tão infelizes que nunca notaram que ele sente prazer nos dramas e se inspira ainda mais com a agressividade coletiva destes mesmos.
O mais notório e triste disto tudo é ver a comprovação das palavras de Gianfranco nos contra argumentos direcionados a ele.

28 Nov 2008

Fascículo 6: Ídolo orkutiano!



 Com os textos publicados no orkut, Gianfranco Di Ficchiano ganha bastante espaço como ídolo construído e/ou legitimado pelos usuários – tanto como personagem ou peça dos jogos unilaterais. Através da sua presença única, ele convoca os usuários a fazerem o que ele bem entende.

Seus convites permanecem sempre, pois, possuem uma dose exagerada de sedução. Este poder de sedução do ídolo orkutiano esta justamente na imagem que ele é capaz de engendrar, constituída sempre pelo visual – cada parte de seus textos é o reflexo de uma encenação midiatizada. As massas tem seus imaginários permeado pelo ídolo, este mesmo que sem querer articula fantasias e ilusões no mesmo e, em muitos casos, um convite ao voyeurismo (Efecincopatia). A sedução sempre adquire exito a medida em que é articulada como virtude, por tornar-se apreensão em imagem – em pontos – virtude que não é verdadeira mas também não é falsa e, como tal, é capaz de ativar mecanismos de prazer, da ordem do ritual, da fantasia, do lúdico.

Nessa via é interessante incluir, também, que Gianfranco remete os usuários aos olimpianos, se impondo como novo deus da mídia, que mistura o humano e o divino, por isso, multiplica as relações humanas com os usuários. Parece estar ai o mistério estimulador: humano e divino reunidos em um mesmo sujeito.

Os sentidos construídos por este ídolo orkutiano concedem-lhe uma aura especial, que ajuda a sustentar o seu magnetismo. Há algo que o envolve, que esta aquém do palpável e além do humano.

Nem só de manipulação organizada vive Gianfranco. Para estimular os usuários a fazerem o que lhe convém, parte para inovações e se vê – muitas vezes – obrigado a romper o controle repressão com o controle estimulação. Assim coloca um pouco de demência e delírio nos seus textos, causando tanto espanto, quanto consternação e indignação – do ponto de vista semiótico quebram-se os paradigmas da construção dos sentidos. Dessa maneira, ele, enquanto forma de atrair os usuários e compensar com uma especie de 'alimento' para os famintos e viciados no jogo unilateral exacerbado, se auto transporta a uma sociedade desorganizada. Ou, por outro prisma, seria um olhar para um futuro, rompendo os paradigmas da organização, do Império da Razão e do Progresso.

Abrindo espaço , não somente para a sua mitificação, para a possibilidade de criar vínculos de identidade marcante. Permite que os usuários orkutianos encontrem, em algumas de suas manifestações, partes de si mesmos – ou que gostariam que fossem – e parte de outros que também os encantam. Sobressaem-se, principalmente, aquelas formas que trabalham com o imaginário, com a identificação e a projeção.

Esta carência coletiva por novos ídolos não é um fenômeno recente. Os antigos romanos, em tempos de crise, de grande agitação popular utilizavam-se do indigitamenta, um rito que consistia em criar novas divindades. Com isso buscavam apaziguar a alteração do animo coletivo e desfazer as tensões sociais.